Terça, 28 Agosto 2012 18:43
Com dedicação, muita criatividade e respeito ao meio ambiente, artesãos fluminenses tiram seu sustento da produção de peças trançadas com taboa. A cada 15 dias, Sebastião Rangel da Silva – o Tiãozinho – vai para o brejo perto de sua casa colher taboa (Typha dominguensis). A fibra é sua matéria-prima na produção de artesanato de qualidde, feito em família. Munido de foice e com muita disposição, ele caminha dentro d’agua sobre um ‘tapete’ de folhas e rizomas mortos depositados no leito do rio. Até parece andar sobre um colchão. A labuta começa nas primeiras horas do dia e se estende até a hora do almoço. Tiãozinho chega em casa ensopado, com 10 a 12 feixes de folhas selecionadas de ‘praga boa’, como chama carinhosamente a planta. Elas são penduradas para secar e após alguns dias estarão no ponto para serem trançadas.